Amar então, nem se fala, é coisa de E.T. para mim!
Depois de um mundo de decepções, a tendência é guardar seu coração num lugarzinho bem escondidinho dentro da gente.
Para que nada e nem ninguém consiga alcançar para não quebrar de novo.
Tipo aquele presente que você ganhou da vó/madrinha/tiadoida no seu aniversário de quinze anos.
Mas eis que de repente ELE chega.
Claro que ELE é diferente de todos. Por que eles sempre são.
E não, ELE não vai quebrar seu coração, como todos os desalmados antes dele o fizeram.
ELE não!
Aí, você se abre.
Você tira seu coração, aos pouquinhos, daquele lugarzinho que ele estava bem guardadinho.
E de repente quando você vê o seu coração tá lá: na mão DELE!
Você se assusta, claro. Como foi que você se entregou assim tão rápido depois de tudo?!?
Ah.... ELE é diferente! Claro que é. Tem que ser.
E a vida vai passando. E tudo tá muito bem.
Até que ELE começa a ser tornar mais um DAQUELES.
DAQUELES que fizeram você guardar seu coração lembra?!?
Pois é... Aconteceu de novo!
E a gente se sente a mais burra das criaturas.
A primeira pergunta que vem à cabeça é: "como é que eu fui acreditar que ELE era diferente?".
Mas isso é irrelevante agora.
Já era.
Você acreditou e ELE não era.
Lá vai você começar tudo de novo: pega os caquinhos, junta tudo, põe cola, espera secar e guarda o pobrezinho, ou o que restou do coração de novo.
E depois de um tempinho, lá vai você de novo!
Na balada do "pego, mas não me apego"!
Por que você não vai mais deixar ninguém chegar perto do seu coraçãozinho de novo. Isso está decidido!!!
Aí de repente, entre uma balada e um choppinho, você conhece ELE.
E o que acontece?!? Tudo de novo.... rs....
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